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Joana Rocha; 19 anos; Porto; estudante de Medicina Dentária
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10-08-2011 06/02/2012 .

Blogger Sara   Obrigada por seguires ^^
Sigo tambem
Gostei muitooo ^^ escreves muito bem.

7 de fevereiro de 2012 às 17:30



Blogger Unknown   de nada :)

obrigada, espero que continues a gostar. :)
Beijinhos*

7 de fevereiro de 2012 às 18:31


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 comentários (2) 22:44


Havia a Sofia, uma rapariga comum a todas as outras, com uma família que amava acima de tudo, tinha os seus amigos, poucos mas que ela também amava com tudo o que tinha, e tinha um rapaz, que já a magoara muito e continuava a fazê-lo. Ela sofria em silêncio, mostrava todos os dias a sua mascara (o seu sorriso) para não mostrar toda a sua dor, mas esse silêncio tornou-se o maior ruído perturbante e ensurdecedor que alguém tinha ouvido, Pedro, um rapaz comum também, um sujeito desconhecido, ele ouviu o mais profundo dos silêncios que a Sofia carregava em si todos os dias, e então quis ajuda-la, pois ele passava pelo mesmo que ele de certo modo, ambos sofriam. Um dia ele decidiu-se a ajuda-la, mas ela recusava-se, dizia ela que "não tinha cabeça para nada", e a verdade é que não tinha mesmo, ela não queria sofrer mais pois aquilo por que ela estava a passar matava-a todos os dias um pouquinho mais que no dia anterior, mas numa manhã de revolução lá resolveu aceitar a amizade dele e então começaram a falar...
Conheceram-se e ela continuava igual, sofria muito, no entanto a sua companhia para o Pedro era o que mantia um pouco menos triste e ela gostava disso apesar de não lhe "tocar" muito porque ele era apenas mais um simples colega de escola. Passaram-se alguns dias e eles tinham deixado de se falar, Sofia não queria magoar ninguém, e julgava-se a pior das companhias (enganada) então o Pedro, na sua ultima tentativa de receber um único sorriso que fosse, ofereceu-lhe um presente, ou melhor, uma flor, que por acaso não iria morrer, talvez nela trouxesse algum feitiço, pois como que por magia essa flor fez despertar dentro dela o mais profundo do sentimento escondido bem no fundo do seu cofre, esse pozinho de amor que ainda restava de repente multiplicou-se aos poucos e poucos, então eles começaram a falar cada vez mais, ela decidiu seguir a sua vida e esquecer o que a mantia acorrentada ao passado, e conhecerem-se melhor até que surgiu o primeiro encontro, ambos os seus corações batiam aceleradamente como que fossem sair pela boca, já não havia duvida que algo tinha surgido, ela deitava e acordava todos os dias a pensar nele e ele igual, na escola os seus olhares os denunciavam, até que um dia finalmente os seus corações se uniram, as suas bocas se uniram, os seus corpos se uniram, já não havia nada a fazer (nem eles queriam que houvesse muito a fazer), estavam apaixonados, completamente apaixonados, e decidiram assumi-lo...
Passou muito tempo e hoje Sofia&Pedro têm ambos 83 anos, juntos enfrentaram tudo, viajaram, brincaram, ganharam juízo mas também cometeram loucuras, tropeçaram mas também se levantaram (sempre com ajuda um do outro), tiveram filhos que deram mais filhos com historias lindas para contar, talvez haja alguma igual à dos seus avós, foram de verdade felizes, e hoje ainda riem juntos e sempre de mão dada para além do infinito. Porque quando há amor não há nada que impeça a felicidade de se mostrar. 

10 - 08 - 2011 o dia em que tudo começou, até o infinito e mais além